Conheça o Concelho de Sesimbra

O concelho de Sesimbra situa-se no sudoeste da Península de Setúbal, possui uma área de 194,98 quilómetros quadrados e integra a Área Metropolitana de Lisboa. É limitado a norte pelos municípios de Almada e Seixal, a nordeste pelo Barreiro, a leste por Setúbal e a sul e a oeste pelo Oceano Atlântico. A sua linha de costa, com múltiplas paisagens, estende-se desde a Lagoa de Albufeira até à Serra da Arrábida.

Sesimbra tem uma forte vocação turística, em virtude dos seus valores naturais, património e tradições. Esta característica acentuou-se no início da segunda metade do século XX, com o desenvolvimento da pesca desportiva ao espadarte, que atraiu pescadores desportivos de todo o mundo, e potenciou o crescimento da indústria hoteleira e restauração.

Vila de Sesimbra

Para além da pesca desportiva, o mar tem vindo a potenciar o desenvolvimento de um vasto conjunto de atividades, como a pesca lúdica, surf, windsurf, canoagem ou bodyboard, que atraem milhares de praticantes a Sesimbra, Aldeia do Meco e Lagoa de Albufeira. Nos últimos anos verificou-se ainda um aumento significativo de serviços organizados por diversos operadores, que vão dos passeios de barco à observação de golfinhos, passando pela vela ou mergulho.

Sesimbra e o Mar

Aliás, o mergulho é a que hoje tem provavelmente maior expressão, ao movimentar largos milhares de visitantes ao longo de todo o ano, nacionais e estrangeiros, devido à tranquilidade das águas, que permite mergulhar quase todos os dias do ano, e à riqueza dos fundos marinhos. De resto, Sesimbra tem um dos “spots” mais procurados por esta comunidade: o River Gurara, um navio cargueiro, com 175 metros de comprimento, naufragado em 26 de fevereiro de 1989, junto ao Cabo Espichel, e que hoje acolhe uma grande diversidade de espécies.

Mergulho em Sesimbra

Com uma parte significativa do seu território integrada em zonas protegidas, em especial, o Parque Natural da Arrábida, que se estende desde a Serra da Arrábida ao Cabo Espichel, o concelho oferece igualmente condições ímpares para a prática de passeios pedestres, passeios de jipe, espeleologia, BTT, escalada ou fotografia de natureza. Recentemente, com a abertura do Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, na Lagoa de Albufeira, Sesimbra entrou definitivamente no roteiro nacional de observação de aves.

Serra da Arrábida

Outros pontos de interesse são as pegadas de dinossáurios no Cabo Espichel e na Pedreira do Avelino, no Zambujal.

Em termos de património construído salientam-se o Castelo de Sesimbra, que reúne exposições permanentes em vários espaços sobre arqueologia, acerca dos forais e da vida no Castelo no século XVI. Salienta-se ainda o Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel e a Capela do Espírito Santo dos Mareantes, que acolhe uma exposição sobre a assistência caritativa na Idade Média e Moderna, e uma exposição sobre a arte sacra no concelho.

Monumentos Sesimbra

Quanto às tradições destacamos a Arte Xávega, um tipo de pesca de arrasto feito a partir de terra, que ocorre na Baía de Sesimbra e na Praia do Moinho de Baixo, na Aldeia do Meco.

Eventos

Dois dos principais acontecimentos são o Carnaval e Réveillon, que atraem milhares de visitantes.

Carnaval de Sesimbra

Para além destes realizam-se várias feiras promocionais, em especial, a ZimbraMel - Feira do mel da Península de Setúbal, que se realiza no final de agosto, e a Feira Festa da Quinta do Conde, uma mostra das atividades mais representativas da freguesia, que tem lugar em junho.

ZimbraMel

Ainda em termos de festividades destacam-se a feira da Festa em Honra do Senhor Jesus das Chagas, que se realiza no âmbito do Feriado Municipal, dia 4 de maio, a Festa em Honra de Nossa Senhora da Luz, no início de setembro, a festa em Honra de Nossa Senhora do Cabo Espichel, no final de setembro, e a Festa em Honra de Nossa Senhora de Alfarim, no dia 26 de dezembro.

Festas em Honra de Nossa Senhora do Cabo Espichel

No plano cultural salientam-se as atividades semanais para todos os públicos, na Biblioteca Municipal de Sesimbra, as Feiras do Livro de Sesimbra e da Quinta do Conde, e um vasto conjunto de iniciativas em todo o concelho.

Feira do Livro de Sesimbra

Em termos desportivos, a regata de aiolas, embarcação típica de Sesimbra, no final de Setembro, e a Travessia da Baía em natação, no início de outubro, são as principais referências.

Regata de Aiolas em Sesimbra

Travessia da Baía

Património Edificado


Sesimbra possui um valioso património edificado, que preserva momentos importantes da história e da cultura local.

Deste conjunto destacam-se o Castelo Medieval, a Capela do Espírito Santo dos Mareantes, o Santuário do Cabo Espichel e a Fortaleza de Santiago. Um roteiro pelo património do concelho não dispensa a passagem por nenhum destes monumentos.

Castelo de Sesimbra

O Castelo de Sesimbra situa-se numa colina a 240 metros de altitude, com vista privilegiada sobre o mar e a serra. Conquistado por D. Afonso Henriques em 1165, foi classificado como património nacional em 1910 e conserva ainda hoje os dois elementos essenciais da fortificação medieval: a muralha e a alcáçova.

Igreja de Nossa Senhora do Castelo

No interior pode visitar a Igreja de Nossa Senhora do Castelo, exemplar da arquitectura religiosa popular portuguesa, o Núcleo de Arqueologia de Sesimbra, que testemunha a ocupação humana no território, desde o Paleolítico à Idade Média, a Torre de Menagem e o Centro de Documentação Rafael Monteiro.

Capela do Espírito Santo dos Mareantes - Interior: museografia

Descendo até à vila, a primeira paragem obrigatória é na Capela e Hospital do Espírito Santo dos Mareantes, edificada no século XV.

Capela e Hospital do Espírito Santo dos Mareantes

Com fachada de estilo barroco, o edifício organiza-se por dois pisos: a capela, no piso superior, cujo acervo inclui uma importante colecção de Arte Sacra, da qual se destaca a Nossa Senhora da Misericórdia, pintura de Gregório Lopes, datada do século XVI, e o antigo hospital medieval, no piso inferior, o único exemplar do século XV existente em Portugal e um dos mais bem preservados da Europa.

Fortaleza de Santiago

A Fortaleza de Santiago, junto à praia, é outro dos pontos de grande interesse patrimonial. Construída no séc. XVII para defender a costa dos frequentes ataques de piratas, acolheu, no séc. XVIII o governo militar da região e a residência de Verão dos infantes reais.

Cabo Espichel

A visita ao património de Sesimbra só fica completa com a passagem pelo Cabo Espichel, onde se situa o Santuário de Nossa Senhora do Cabo, culto que remonta a 1410. O complexo arquitectónico inclui a Ermida da Memória, datada do século XV, a Igreja, as hospedarias, a casa da água e o aqueduto.

Santuário de Nossa Senhora do Cabo


Património Arqueológico


Roça do Casal do Meio

Monumento megalítico situado numa encosta totalmente coberta de mato e pertencente à Quinta do Calhariz, no Parque Natural da Arrábida.
Sepulcro edificado no século X a.C., estava associado a uma importante área de povoamento limítrofe, albergando uma elite dirigente que ostentava poder económico e político, decorrente de contactos com comunidades de origem mediterrânica.
Apresentava cobertura de planta circular com 11,50 metros de diâmetro, delimitada na base por ortóstatos e no topo por falsa cúpula. Acomodava uma câmara interior de 3,30 metros de diâmetro acessível por um corredor de 15 metros de comprimento.

Roça do Casal do Meio

Foi classificado de Imóvel de Interesse Público pelo Decreto-lei n.º 29/84 de 25 de Junho.
Acesso condicionado, visitado mediante acompanhamento técnico.


Jazida dos Pinheirinhos

Espaço de povoamento ocupado inicialmente durante o Paleolítico (entre os 100 e os 10 mil anos a.C.). Mais tarde, durante o Neolítico (VI-IV milénios a C.), foi o recinto de aldeamento estabelecido pela comunidade que utilizou a Lapa do Fumo.
Trata-se de uma extensa jazida superficial, localizada na vertente Norte da falésia da Serra dos Pinheirinhos, entre os 202 e os 226 metros de altitude. Está a cerca de 700 metros do povoado e relativamente perto da Lapa do Fumo.

Acesso condicionado: Visitado mediante acompanhamento técnico.


Mar de Ancão

Esta jazida subaquática, localizada a sudeste do Cabo Espichel, comportava vários cepos de âncora de origem romana balizados entre os séculos II a.C. e IV d.C., num local de difícil travessia e que teria sido um provável ancoradouro para as rotas marítimas.
Encontra-se a cerca de 25 metros de profundidade, junto da pedra da Arcanzil, entre a baía da Baleeira e o esporão ocidental do Cabo Espichel.


Lapa do Fumo

Gruta natural localizada na vertente Sudoeste da Arrábida, utilizada como necrópole da comunidade sediada nas suas imediações desde o Neolítico, IV milénio a.C., até à ocupação islâmica no século XII, com função de vigilância costeira.

Lapa do Fumo

A cavidade comporta uma galeria fóssil calcária com 70 metros de comprimento repartida por várias salas, tendo a maior 12 metros de altura e sete metros de largura. A ocupação humana localiza-se na primeira grande sala de entrada.


Foi classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto-lei n.º 28/82 de 26 de Fevereiro.
Acesso condicionado, visitado mediante acompanhamento técnico.


Lapa do Bugio

Gruta natural localizada na vertente Sudoeste da Arrábida, utilizada como necrópole desde o Neolítico (IV milénio a.C., até ao Calcolítico, III milénio a.C.) por uma comunidade maioritariamente agrícola.


A cavidade comporta uma sala de entrada com planta triangular, apresentando 9,80 metros de largura, 8,80 metros de comprimento, 4,40 metros de altura, compartimentada em espaço sepulcral e câmara de passagem, ambos artificiais.


Acesso condicionado: visitado mediante acompanhamento técnico.


Património Etnológico


Arte Xávega e Chincha

Os meses de Verão, por serem usualmente períodos do ano em que a agitação marítima é menos frequente, são propícios ao uso de uma das mais tradicionais artes de pesca que podem encontrar-se nas praias do concelho, a Arte Xávega. Esta tradição milenar, (do árabe xabakâ, rede de pesca), foi utilizada em toda a costa portuguesa e antecipou-se a muitas outras que lhe sobrevieram. Na vila de Sesimbra é conhecida por “artes do Caneiro”, por ter sido tradicionalmente usada na zona da baía com esse nome, cujo fundo arenoso lhe é favorável e permite o arrasto sem que as redes fiquem presas no fundo. É, porém, na praia do Moinho de Baixo que a Xávega tem maior expressão, mantendo-se viva pela actividade de pessoas que vêem nesta arte de pesca uma fonte de sustento complementar.

Arte Xávega e Chincha

A Xávega pode assumir duas modalidades: de arrastar para terra ou de arrastar para bordo. Na primeira, o barco que transporta a rede sai de um local específico na praia, onde fica fixo um dos cabos da rede e, num movimento circular, deixa-a ao largo, trazendo então para terra o outro cabo. Na segunda, as redes são aladas para dentro dos barcos que as levavam para o mar.
Apesar de todo o trabalho envolvido, o sistema de pesca é simples. A Xávega possui um saco de rede, cuja boca se prolonga para um e outro lado, ao longo de extensas mangas ou alares de rede, diminuindo a sua altura para as extremidades cujo comprimento é, em média, de cerca de seis vezes o comprimento total do saco. Os cabos de alagem são amarrados no extremo destas mangas. Uma vez largada, a rede assenta no fundo, mantendo a sua verticalidade mediante bóias e pesos de chumbo, conservando-se assim aberta a boca do saco.
Este tipo de pesca conserva ainda hoje uma particularidade que tem a sua origem num costume antigo, assente no facto de ser aceite pela companha de pesca a ajuda de quaisquer pessoas que desejem participar, tendo estas também um quinhão da pescaria. Maquetas representativas desta arte de pesca, que caracterizam a essência da vida comunitária em Sesimbra, podem ser observadas no Núcleo Museológico do Mar do Museu Municipal.

Locais e horários:
De 1 de Maio a 31 de Outubro

Praia da Califórnia
Segundas, quintas e sábados, das 6 às 9 e das 19 às 21 horas
Praia do Ouro
Quintas, sextas e sábados, das 6 às 9 e das 19 às 21 horas


Moinho do Outeiro, Azóia

Edificado em finais do século XIX, foi o moinho mais ocidental de uma rede de moinhos eólicos que existiam em vários montes virados a Sul. Laborou até final do século XX, tendo sido recentemente recuperado e apetrechado para voltar à actividade.


É construído em pedra e cal, com planta circular de 7 metros de diâmetro, 5,50 metros de altura e paredes de 1,60 metros de espessura. Albergava o engenho de moagem, ligado no piso inferior ao depósito e no piso superior às velas.


Monumentos Naturais


Jazida de Icnofósseis da Pedra da Mua

Esta jazida, formada no Jurássico (150-140 milhões de anos a.C.), está associada à lenda de Nossa Senhora do Cabo Espichel, correspondendo a um conjunto de várias lajes calcárias que acolhem diversos trilhos de pegadas de dinossáurios saurópodes.

Apresentando sequências sedimentares carbonatadas, margosas e detríticas, desde o Triássico até ao Cretácico (entre os 250 e 130 milhões de anos a.C.). A sua origem associa-se ao fenómeno de inversão tectónica que motivou a emergência da Arrábida.


Foi classificada como Monumento Natural pelo Decreto-lei n.º 20/97 de 7 de Maio.


Jazida de Icnofósseis da Pedreira do Avelino

Localizada no Zambujal, contém vários trilhos de pegadas pertencentes a diferentes espécies de dinossáurios, sobretudo quadrúpedes, datadas do Jurássico (entre os 140-130 milhões de anos a.C.), época de um ecossistema lagunar.

A jazida comporta, em sobreposição ao maciço calcário, uma laje com 10 metros de largura por 15 metros de comprimento e cerca de 60 centímetros de espessura, onde se encontram registados os negativos dos vários trilhos de pegadas.


Foi classificada como Monumento Natural pelo decreto n.º 20/97 de 7 de Maio.


Jazida de icnofósseis dos Lagosteiros

Está localizada no Cabo Espichel e foi formada no Cretácico (130-120 milhões de anos a.C.), época de terrenos planos, alagadiços e pantanosos, que depois se transformaram em rocha calcária, acolhendo e preservando os trilhos de pegadas de dinossáurios.

A jazida apresenta dois trilhos de animais bípedes, um carnívoro e outro herbívoro, dispostos em diferentes orientações, numa camada de calcário castanho amarelado associado a estratos de rochas areníticas e de areias consolidadas do Cretácico.


Foi classificado como Monumento Natural pelo Decreto-lei n.º 20/97 de 7 de Maio.


Gruta do Zambujal

Comporta um extenso complexo geológico de galerias e passagens, emergindo várias formações litoquímicas como estalactites e bandeiras de formas raras, como as asas-de-borboleta ou as argolas. Acolhe também uma importante colónia de morcegos.

A entrada encontra-se obstruída por grandes blocos soltos, consequência da laboração da antiga pedreira. Tem uma extensão de 108,50 metros e uma altura máxima de 33 metros, desenvolvendo-se ao longo de um corredor principal.

Gruta do Zambujal

Foi classificada como Monumento Natural pelo Decreto-lei n.º 149/79 de 21 de Maio.


Gruta da Utopia

Complexo geológico desenvolvido durante o Jurássico (180-160 milhões de anos a.C.), que comporta diversas formações litoquímicas como estalactites, bandeiras e excêntricas, tendo também sido identificadas novas espécies de artrópodes cavernícolas.

A gruta desenvolve-se num sentido vertical, ao longo de 120 metros, organizada por diferentes salas. Numa delas encontra-se um depósito de areia consolidada, a partir do qual se desenvolvem complexos calcíticos de formas e cores variadas.

Gruta da Utopia

Não visitável.


Gruta do Frade

Complexo geológico desenvolvido durante o Jurássico (180-160 milhões de anos a.C.), que comporta sequências sedimentares carbonatadas, margosas e detríticas, tendo sido influenciado pelo fenómeno de inversão tectónica que afectou a Serra da Arrábida.
A gruta tem 340 metros de comprimento linear e 40 metros de largura, enquadrados numa disposição horizontal sobre a qual se dispõe um sistema de galerias e condutas coincidentes com uma zona freática.


Não visitável.

Natureza


Com mais de metade do território em área protegida, o concelho de Sesimbra é um local privilegiado para quem gosta de desfrutar da natureza. Desde a Arrábida ao Cabo Espichel, o verde da serra conjuga-se na perfeição com o azul do mar, criando paisagens únicas. São zonas de excelência para passeios, observação da fauna e flora, desporto e mesmo actividades radicais.

Natureza

As características geográficas do terreno, com falésias que se precipitam sobre o mar, criam condições óptimas para actividades verticais, como escalada e rappel. Tanto nas rochas mais baixas, propícias à aprendizagem, como nas escarpas mais íngremes, acessíveis apenas aos mais experientes, a sensação de estar suspenso vários metros acima do mar é ímpar. Os trilhos sinuosos rodeados por vegetação, que nos levam até estes locais, fazem as delícias de caminhantes e praticantes de BTT.


Passeios Pedestres

O Cabo Espichel e a Serra do Risco são zonas de excelência para passeios pedestres, tanto pela paisagem como pela variedade de percursos que se vão encontrando. Os trilhos escondidos pela vegetação, que só os guias mais experientes conhecem, dão a conhecer algumas espécies únicas no mundo.

Passeios Pedestres em Sesimbra

Alguns percursos estão devidamente sinalizados e documentados, como é o caso da Chã dos Navegantes, Maravilhas do Cabo ou Rota de Cezimbra – Do Castelo à Ribeira.



Praias


O litoral de Sesimbra apresenta uma diversidade única de paisagens, de onde se destacam algumas das mais belas praias do país.

Lagoa de Albufeira

Na costa ocidental, o território é recortado pela Lagoa de Albufeira, muito procurada para a prática de windsurf e kitesurf. Um pouco mais a sul surge a praia do Moinho de Baixo, junto à Aldeia do Meco, caracterizada pelos seus extensos areais.

Praia do Moinho de Baixo

Continuando ao longo da costa chega-se ao Rio da Prata, uma das primeiras praias naturistas do país, e logo a seguir aparece a praia das Bicas, local de eleição para os amantes do surf.

Praia das Bicas

A partir daí, as falésias passam a ser cada vez mais altas e escarpadas, acolhendo pequenas enseadas como a Foz ou os Lagosteiros, praias que impressionam pela sua beleza e interesse geológico. Depois de “dobrado” o Cabo Espichel, a costa sul vai desvendando pequenas enseadas de difícil acesso, envoltas em mistérios e histórias de piratas.

Praia da Foz

A sua excepcional localização geográfica confere-lhe uma singularidade muito própria que se traduz na beleza e imensidão da paisagem. Pouco antes de se chegar a Sesimbra, uma formação rochosa em forma de cabeça de cavalo, identifica uma das praias mais belas da região – o Ribeiro do Cavalo. O acesso a este paraíso pode ser feito de barco ou através de um caminho na serra, que para além de alguma preparação física, exige bom conhecimento do local. O esforço da caminhada é recompensado assim que se chega ao areal.

Praia do Ribeiro do Cavalo

Seguindo a linha de costa entra-se na baía de Sesimbra, com o seu mar calmo, onde as actividades náuticas e de lazer convivem com as artes e tradições da pesca.

Praia do Ouro

A poente situa-se a Praia do Ouro, e do lado oposto, a Califórnia. Ao centro, como que a delimitá-las, está a Fortaleza de Santiago, construção do século XVII que marca, de forma imponente, o areal, a baía e a vila.

Praia da Califórnia

Nos últimos anos, Ouro e Califórnia, assim como o Moinho de Baixo, no Meco, receberam a Bandeira Azul, galardão que distingue as melhores praias da Europa, tanto pela sua qualidade ambiental e condições de segurança, como pelos equipamentos de apoio e actividades de educação ambiental realizadas.


Gastronomia


Produtos e gastronomia típica

O peixe fresco é uma das imagens mais fortes de Sesimbra. Dos pratos mais tradicionais salientam-se, para além do peixe grelhado no carvão, a Caldeirada à Pescador, o Espadarte com gambas, os filetes de Peixe-espada Preto fritos, o Arroz de Polvo ou o peixe-espada guisado com ervilhas.

Prato Peixe-espada Preto

Na zona rural, para além do peixe e marisco, encontramos uma vasta variedade de pratos à base de carne e, na Quinta do Conde é possível apreciar especialidades típicas de várias regiões do país.

Mariscos

Outra atividade muito antiga, mas que nos últimos anos registou um crescimento significativo foi a apicultura. A extensa área verde do concelho, a grande diversidade de flora e o clima ameno ao longo do ano proporcionam alimento regular para as abelhas e boas condições para o desenvolvimento desta atividade.

Produtos Regionais

Em termos de doçaria são bem conhecidas as Catarinas, as Broas de Alfarim, a Farinha Torrada e as Tamarinas, muito embora existam outros doces muito apreciados, como os Almirantes, a Fogaça de Alfarim ou as Brisas do Castelo, entre outras.

Farinha Torrada

Mapas

Mapa da Vila de Sesimbra




Mapa do Concelho de Sesimbra




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